quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Então, você tá ficando velho(a)?

Queixa comum, constante, quase onipresente nos meus dias de trabalho.

Quase todo mundo, que tenha passado dos 35, começa a se queixar de que "está ficando velho" e pede para "não envelhecer", "envelhecer mais devagar" ou, quando a sensatez é maior, "envelhecer de forma mais saudável". Tudo bem. Eu compreendo que todos queremos envelhecer com mais saúde, sem ir perdendo tanto as capacidades físicas e psíquicas. Muitos querem parecer mais novos do que suas idades cronólogicas e fazer as compensações estéticas necessárias. Tá legal. Vamos trabalhando isso mas... será que envelhecer passa apenas por essas coisas?

O que define um jovem? Se falarmos em cronologia, são poucos anos de vida, mas e se falarmos em comportamento? Você concorda que um jovem é ativo, vivaz e vê um amplo horizonte a sua frente? Um jovem costuma ser cheio de planos e metas a alcançar, não é mesmo? Um jovem se alegra, se chateia, se revolta e busca mudanças para o que não considera adequado, não é isso? Pode ser, inclusive, excessivamente impetuoso, né?

Pois é. Juventude é muito mais uma atitude do que um estado. Ser jovem é muito mais ser PROTAGONISTA, PRÓ-ATIVO, do que não ter rugas no rosto ou manter a potências sexual. Quem é realmente jovem, faz a diferença, independente de quantos anos de vida tenha. "Fazer a diferença" significa, simplesmente, participar da vida tomando decisões, aprendendo e desenvolvendo a si mesmo e a tudo em que se envolve. Você tem sido jovem ultimamente?

Quando toco neste assunto, logo vêm uma turma pra cima de mim dizendo "você fala isso porque ainda é novo" ou mesmo "você vai ver quando a idade chegar". Eu entendo as queixas dessa turma. Sei que sou só um babaca de 38 anos falando, mas garanto que, se pensarem direitinho no que estou dizendo, vão se impressionar com a veracidade e com os resultados de passar a pensar e agir assim.

Quer rejuvenescer? Participe da vida! Participe do mundo ao seu redor! Não quero dizer que todos tenhamos que ser OS protagonistas de tudo, mas precisamos nos posicionar diante da realidade e dos acontecimentos, trocar idéias e nos relacionar uns com os outros. Precisamos nos dedicar ao maior de todos os desafios que é o da convivência.

Então, vamos combinar. Não está vendo mais sentido na vida? PROCURE. Está percebendo limitações físicas? BUSQUE AUXÍLIO PROFISSIONAL. Está insatisfeito? NÃO CULPE O TEMPO E NEM A IDADE, MAS SIM A SI MESMO. Sabe pra quê? Pra buscar, de fato e com muito afinco, SOLUÇÕES, já que os problemas já estão aí.

Curta sua vida. Curta os momentos e cada passagem de fatos e do tempo. Aproveite as vivências e as vantagens da experiência. Desfrute de tudo isso realmente fazendo parte do todo e verá que a juventude vai ficar colada em você até o fim.

Seja JOVEM por PROTAGONIZAR. Isso não tem nada a ver com idade.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O que te MOTIVA?

Ninguém faz nada à toa.

Acredite. Tudo que você, eu ou qualquer pessoa faz tem sempre um motivo, uma MOTIVAÇÃO.
Afinal de contas, nem relógio trabalha de graça.

Todas as suas ações, mesmo que você não perceba, objetivam te levar a algum resultado. Seja ele financeiro, um benefício em um relacionamento, a conclusão de alguma meta ou, até mesmo, uma sensação boa, mesmo que efêmera. Sempre tem aquela "cenourinha na frente do burro". Você costuma pensar sobre qual é a sua "cenourinha"?

Calma! Eu não estou te chamando de burro! Quero dizer, apenas, que todos precisamos ter um ponto objetivo, um foco definido, para motivar nossas ações. Isso ajuda principalmente quando estamos diante de caminhos muito longos ou objetivos mais difíceis de alcançar. E não estamos todos quase sempre assim?

Querer se formar na universidade, comprar sua própria casa, um carro, emagrecer, ficar mais saudável, fazer aquela pós-graduação, aparentar mais jovem, resolver aqueles problemas do relacionamento, se casar, se separar... Tudo isso são objetivos que costumam estar presentes no nosso horizonte e que podem servir como a tal "cenourinha". Podem servir... mas nem sempre servem.

Temos uma mania esquisita de mirar no ZIG querendo acertar no ZAG. Vou me explicar melhor. Costumamos acreditar (ou nos enganar) que fazemos as coisas por um motivo, costumeiramente autruista e generoso quando, na realidade, os verdadeiros motivos são outros. Por exemplo, aquele rapaz que quer emagrecer e ficar com o corpo atlético pelos "benefícios à saúde" que, na verdade, quer mesmo é se tornar mais atraente para conquistar aquela paquerinha da escola. Você pode perguntar: qual é o problema? Eu te respondo. O problema é que se ele, de repente, conquistar a tal paquerinha antes de alcançar seus objetivos físicos e de saúde, vai abandonar esta trajetória que começou porque, na verdade, nunca teve os motivos alinhados com as ações.

Por tudo isso, eu te peço: identifique com clareza seus motivadores, admita a existência deles e FOQUE. Este é o caminho para o SUCESSO. Só pra lembrar, o COACHING é o melhor caminho para delinear estes motivadores, os objetivos e os rumos a tomar.

Alinhe atitudes e intenções.

Seja coerente.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Menos açúcar = Mais saúde

Um paciente me perguntou sobre uma reportagem, veiculada em uma revista semanal, que diz que um estudo, publicado no periódico Obesity, mostra que a redução do açúcar na dieta de crianças, por apenas 9 dias, já traz benefícios consideráveis à saúde.

Eu não tinha lido ainda. Procurei o artigo original mas não encontrei. Não posso opinar sobre ele, portanto, mas quero falar um pouco sobre o tema.

Segundo a revista semanal, o estudo que foi realizado foi algo simplório mas que levanta, como sempre acontece, de tempos em tempos, a idéia de que reduzir o açúcar na dieta seja benéfico. Quem acompanha o nosso blog e/ou conhece meu trabalho, sabe que concordo plenamente com esta idéia. Todo e meu estudo na área e a minha experiência clínica me levam à certeza de que fomos induzidos a consumir MUITO mais açúcar do que deveríamos, tanto na forma de doces quanto na forma de amidos de alto índice glicêmico (que promovem uma elevação da glicemia rapidamente).

Se você duvida, olhe pra nossa alimentação clássica, cultural, aquela que você provavelmente aprendeu desde a infância. É sempre uma base de amido acompanhada de "alguma coisinha". Mais ou menos assim:

Opção 1 - ARROZ + FEIJÃO + alguma coisinha
Opção 2 - MACARRÃO + alguma coisinha
Opção 3 - PURÊ DE BATATA + alguma coisinha
Opção 4 - QUALQUER MISTUREBA DOIDA DAS 3 ANTERIORES + alguma coisinha

Talvez os mais jovens tenham sido expostos uma prática diferente destas (o que eu duvido, em grande parte), mas se você, que está lendo este texto, tem uns 27 anos ou mais, deve se encaixar, nem que seja parcialmente, no que descrevi. A "alguma coisinha" costumava ser carne, frango ou peixe, mas não era em grande quantidade porque, simplesmente, a base de amido de alto índice glicêmico sempre seduziu mais, principalmente se completada com uma farinhazinha. Pra completar a bagaceira, a gente colocava qualquer folhinha verde ou outro treco, que se parecesse com salada, pra não tomar esporro da mãe... e a vida seguia.

Quem estiver se identificando aqui, provavelmente também tomou Nescau com açúcar adicionado e lanchou pão com... pão, em épocas de vacas magras.

Hoje em dia, tá tudo ainda pior. Observe as prateleiras do supermercado. QUASE TUDO tem uma base de amido ou algum açúcar ou derivado escondido. Tem farinha de trigo em quase tudo (dita como especial e enriquecida com ferro e ácido fólico, o que só piora tudo), além de amido de milho (a boa e velha maisena) e outras farinhas, sempre tendendo a formar, basicamente, gomas. É um tal de sucrose, sacarose, açúcar invertido, maltodextrina, xarope de glucose, frutose, oses e mais oses. Tudo isso é açúcar em variadas formas. Tudo isso encharca a gente de uma forma que nosso organismo não foi desenhado pra processar.

Pense bem. Esta praga vem piorando da década de 50, do século 20, pra cá. Isso dá menos de 70 anos. O Homo sapiens sapiens está no planeta há uns 190.000 anos. Temos agricultura mais organizada há apenas uns 9000 anos. Agricultura em escala e com processamento só aconteceu, de verdade, alcançando boa parte das populações, bem depois da revolução industrial. Ou seja, tudo isso é muito recente e nossos organismos, simplesmente, não são adaptados para o consumo destes alimentos. Isso tudo justifica o fato da retirada do açúcar fazer bem a tanta gente, não acha?

É bem verdade que o estudo da epigenética tem mostrado que nossa capacidade de adaptação, com posterior transmissão para as gerações seguintes, é maior do que pensávamos, mas parece que o "projetista" de nossos organismos realmente não deixou esta folga tão grande para termos o açúcar, ou melhor, os alimentos de alto índice glicêmico, como opções realmente boas de alimentação.

Por tudo isso eu fico feliz em ver um estudo "falando mal" do açúcar, mesmo que ainda sem o impacto que precisamos. Espero, realmente, que possamos conscientizar cada vez mais pessoas no sentido de perceber que os açúcares e farinhas, em geral, não são boas opções como alimentos. Talvez pudéssemos deixá-los separados para situações específicas, em comemorações esporádicas mas, sem dúvida, não devemos mais pensar neles como tão corriqueiros no nosso dia-a-dia. É difícil, visto que fomos viciados desde a infância, mas temos que continuar tentando.

Como eu disse em outro momento: COMA MENOS DOCE PARA TER UMA VIDA MAIS DOCE.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O Paciente Mal Assombrado

De vez em quando, acontece algo do tipo:


- Dr Adolfo! Tô com um problema sário! Meu colesterol tá muito alto!
- Mesmo? Alto quanto? - eu pergunto.
- ... bem... não sei... meu primo, que estuda veterinária, viu o exame e disse que tava alto e que eu podia morrer com as veias entupidas de gordura! Ai, meu Deus! Tô muito preocupada!
(Aproveite pra dar uma lida em Gorduras, colesterol e blá-blá-blá)
...

Nem é tão "de vez em quando" assim. Na verdade, isso é bem frequente. Também acontecem coisas do tipo:

[3h da manhã, insistentemente, o celular toca]
- Adolfo?! Tô na emergência do Hospital! Acho que tô infartando! Será que eu vou morrer?!?!
[Eu, esfregando os olhos e sem entender nada, mas tomando um susto] - Como assim? O que foi que aconteceu?!
- Eu li meu exame e vi que a Proteína C Reativa tava alta e a tabale dizia que era grande risco coronariano! Comecei a sentir uma dor no peito, na mesma hora, e vim correndo pra cá. Minha mulher e minha mãe estão aqui comigo e meu tio, que é amigo do dono do hospital, já tá providenciando internamento na unidade coronariana!

...

Vou parar os exemplos por aqui. Estes são dois casos de "pacientes mal-assombrados". É isso mesmo que você leu. Tipo aquelas casas mal-assombradas de filmes e desenhos animandos. Estes pacientes estão fortemente perturbados pelos "fantasmas" de doenças e problemas pessoais que são traduzidos em preocupações com a saúde e a morte.

Estas pessoas são vítimas de um conjunto de circunstâncias muito nocivo e comum, hoje em dia. Em geral, estão passando por problemas pessoais e/ou profissionais importantes, com alto grau de frustração, sem as devidas compensações na vida e, em geral, carentes de algum tipo de assistência pelas pessoas queridas. Além disso, elas costumam encontrar, por todo lado, um monte de informações truncadas sobre saúde e doenças, veiculadas pela mídia e pelas redes sociais, sem o devido cuidado. Sugestionadas, como já estão, acabam sofrendo um efeito devastador. Pra completar a bagaceira, muitas vezes elas encontram profissionais desatualizados tecnicamente ou despreparados emocionalmente para cuidar delas.

Se coloque em um conjunto de situações assim. Você não estaria mal-assombrado também? Ou melhor... SERÁ QUE VOCÊ NÃO ESTÁ MAL-ASSOMBRADO AGORA MESMO?!

Se sim, procure informação. Não existe arma melhor contra fantasmas. Lembre-se que, no caso dos profissionais, o que os qualifica para te ajudar a entender as coisas é o grau de dedicação e estudo, e não os títulos pendurados na parede. Procure esclarecimento com médicos, nutricionistas, coaches, psicólogos, educadores físicos e terapêutas que demonstrem, claramente, que são buscadores do saber. Aqueles que acreditam que "já sabem tudo", não vão poder te ajudar muito.

Seja um caçador de informações, mas cace nos melhores campos.

Informe-se e... Não se desespere.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Emagrecer e RESULTADOS... RESULTADOS?

Você já se perguntou o que significa RESULTADO para você?

Trago essa questão por um motivo muito simples: a maioria das pessoas não se pergunta isso.

De que isso importa?

Sem entender o que é RESULTADO, você não tem como compreender qualquer processo em que se envolva, seja ele um profissional, sentimental ou um tratamento de saúde.

Vou focar em um pedido comum: "QUERO EMAGRECER".

Em geral, por culpa de muitas décadas de desinformação dos próprios profissionais que lidam com este assunto, as pessoas pensam que emagrecer significa, diretamente, perder peso. Afirmo categoricamente aqui que isso não é exatamente verdade. Quer ver? Vamos lá.

Comecemos pelo contraponto. Ganhar peso é engordar? Para responder isso, pense em 2 situações. A primeira é aquele onde você, ou qualquer outra pessoa, ganhou muita gordura e teve o peso aumentado. Engordou, neste caso, obviamente E ganhou peso. Agora pense naquele seu amigo que faz muita musculação. Ele ganha MÚSCULOS e aumenta o peso, mas ele engordou?

É ÓBVIO QUE NÃO!

Se ele perder peso, por diminuir o treinamento, perdendo massa muscular, estará EMAGRECENDO?

NÃO!!!

Então parta desta observação e me responda. Se você perder PESO estará, necessariamente, emagrecendo? Fazendo uma ilustração bem exagerada te pergunto: se você tragicamente perder um membro do seu corpo, o que significa uma perda de peso considerável, ficará mais MAGRO?

NÃO!!!

Por tudo isso, eu digo pra vocês que o resultado de um trabalho de emagrecimento bem feito não neste post antigo, mas ainda atual, e pense no assunto. Não precisa ser a perda de peso. Na verdade, estimulo a todos a parar de se pesar. Quando pensamos em emagrecimento responsável, pensamos em perda de gordura corporal, principalmente visceral e/ou ganho de massa muscular. Não apenas em "perdas". Pense seu corpo mais em termos de proporções, de percentuais, do que em termos de volume total. Dê uma lida

Você pode estar pensando em um resultado que não é, exatamente, O resultado.

domingo, 18 de outubro de 2015

Reflexão sobre o DIA DO MÉDICO

Neste DIA DO MÉDICO, além de dar meus parabéns a todos os colegas e agradecer as felicitações carinhosas que tenho recebido, quero aproveitar para propor uma reflexão:

- Médico. Você tem se dedicado aos SERES HUMANOS ou ao seu próprio EGO?

Sei que já falei sobre isso aqui, mas este assunto nunca se esgota. Vamos lembrar, sempre, que o objeto de nosso trabalho são as ansiedades, desejos, sofrimentos e alegrias de nossos pacientes operados, também, através de seus organismos e não o contrário.

Vamos lembrar que devemos dedicar nosso tempo de estudo, nossas energias e corações a conseguir orientar os pacientes no sentido de uma saúde cada vez mais preservada e otimizada, antes mesmo de pensar em curar qualquer coisa.

Vamos lembrar que nosso conhecimento REAL sobre o funcionamento do corpo humano, profunda e detalhadamente, não deve chegar a 15% do total. Isso nos torna, sem dúvida alguma, IGNORANTES. Como técnicos no tema e supostos estudiosos no assunto, vamos nos comportar como tal e usar este pouco conhecimento em prol dos pacientes, mas nunca esquecendo de que estamos LONGE de entender TUDO.

Vamos lembrar que os embates raivosos são inúteis masturbações intelectuais de mentes pequenas e egóicas que querem, acima de tudo, parecer completamente certas, mesmo que não estejam. Vamos focar no diálogo, onde um lado sempre ouve o outro e reavalia suas próprias convicções à luz das convicções dele.

Não vamos esquecer, de uma vez por todas, que pessoas colocam suas vidas nas nossas mãos, bem como seu valor mais precioso que é o TEMPO. Devemos honrar isso com todas as nossas forças, pois a maior doação é deles para nós e não o contrário. Agradeçamos sempre a eles pela oportunidade.

MUITO OBRIGADO aos colegas que se juntam conosco nesta luta e MUITO OBRIGADO aos paciente que confiam em nosso trabalho, doando suas vidas e tempo para que possamos cuidar.

Continuemos em frente, juntos!

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Novo livro do Caio Fleury sobre emagrecimento paleo/low-carb

Novo lançamento do Caio Fleury, do blog Primal Brasil, que é um dos grandes divulgadores e incentivadores da alimentação Paleo no Brasil, seu novo livro sobre emagrecimento conta com as melhores estratégias e receitas para perder peso com muito prazer.
Olha ele aqui:


No livro, ele traz:
·         Um ótimo guia baseado em comida de verdade, para quem quer emagrecer bastante e não sabe seguir a dieta Paleo/Low-Carb ainda;
·         Estratégias para você superar os obstáculos que estão impedindo seu emagrecimento com a dieta low-carb;
·        Informações sobre a verdade chocante e entenderá porque vivemos em um estado de grande desentendimento sobre emagrecimento com saúde no Brasil;
·         Como saciar o apetite, sem sentir fome, satisfeito durante o dia e com muito prazerdurante as refeições;
·         Dicas e muito, muito mais!


Clique aqui e saiba como você pode mudar sua vida com muito prazer.

Eu recomendo, pessoal!

Tem certeza de que quer sair do FOCO?

Tem certeza que você quer um "dia do lixo"?
Vamos lá, pessoal.

"Você DEIXA eu furar a dieta (o tratamento) só um diazinho por semana? Por favor?" - pedido literal
para ter o famoso "dia do lixo" toda semana.

Entendam uma coisa: não é questão de deixar ou não. De acordo com a situação em que cada um se encontra, com os objetivos que deseja alcançar, com o tempo e com os recursos disponíveis, os tratamentos/dietas podem ser mais ou menos flexíveis. Em geral, se temos mais urgência ou gravidade, precisamos ser mais rígidos. Por isso eu digo que não é "por ruindade" ou porque o profissional é "muito intransigente" que ele, muitas vezes, endurece o tratamento. Lembre que estamos apenas tentando te ajudar a chegar em um ponto que você mesmo pediu.

Se o foco no tratamento não for mantido, o sucesso do mesmo pode ficar completamente comprometido e você mesmo vai ficar chateado com o fato de não alcançar os resultados que queria. Pense nisso. Será que não vale a pena um pouco de dedicação e, por que não, privações temporárias para alcançar aquela meta maravilhosa que você tanto quer?

Eu sei que muitas coisas permeiam nossas mentes e nos afastam do caminho reto na direção do sucesso. Isso acontece com quase tudo na vida. Temos a mania, por exemplo, de tentar avaliar um tratamento/dieta durante o processo. Isso é uma péssima idéia! Se você realmente tivesse como avaliar tudo no meio do caminho, não precisaria estar sendo acompanhado por um profissional, não é mesmo? Quais os parâmetros para avaliar? Como ponderar os resultados? Pacientes que querem emagrecer costumam, quase invariavelmente, se avaliar pela perda de peso e eu insisto: PERDA DE PESO NÃO É UMA BOA REFERÊNCIA PARA EMAGRECIMENTO! (veja mais AQUI!)

Se você não está plenamente capacitado para avaliar os resultados preliminares do seu tratamento, o que me diz dos "pequenos ajustes" durante o processo? "Só esse pedacinho não vai ser problema..." ou "se eu esqueci de tomar o comprimido da última vez, tomo dois agora". Estas ações, aparentemente insignificantes, podem destruir todo o seu esforço e tratamento, pois você não sabe o verdadeiro potencial destrutivo que elas têm sobre o seu processo terapêutico.

Por isso tudo, pense direitinho antes de querer "uma folguinha" ou dar uma "ajustadinha" na sua dieta ou tratamento. Se você está disposto a atrasar ou destruir seus resultados, não vejo nenhum problema (afinal de contas, a vida é feita de escolhas e o livre-arbítrio está aí), mas se você quer alcançar, o quanto antes, tudo que almeja, vamos focar mais um pouco?

Vamos em frente, juntos!

FOCO!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Contra a BABAQUICE na área de saúde

Eu participo de atividades, na área de saúde, desde os meus 14 anos, quando comecei a seguir os passos da minha mãe.

São quase 25 anos de congressos, simpósios, jornadas, cursos, pós-graduações e diversas outras atividades relacionadas, sempre tendo uma tendência multiprofissional. Sou médico, filho e irmão de nutricionista e aluno de médicos, nutricionistas, biólogos, bioquímicos, educadores físicos, fisioterapêutas, psicólogos, coaches, terapêutas, enfermeiros, odontólogos, filósofos, escritores, economistas, engenheiros, pedagogos, artistas marciais, auto-didatas e o escambau! Aprendo um bocado de coisa com um bocado de gente e isso só me ajuda a perceber o quanto precisamos, ainda aprender. Todas as áreas da ciência contribuem, de forma direta ou indireta, para o desenvolvimento das outras pois, afinal, tudo é ciência!

Neste tempo todo, tem uma coisa que me incomoda mas que é recorrente em praticamente todos os ambientes de aprendizado nos quais me envolvi. Sabe qual é?

A BABAQUICE entre colegas!

Vou me explicar.

Os profissionais, das várias funções da área de saúde (que só tem esta segmentação bizarra no Brasil) costumam te um comportamento um tanto quanto incoerente. É um tal de falar mal uns dos outros que eu nunca vi igual! O fisioterapêuta fala mal do educador físico que, por sua vez, mete o pau no ortopedista. O terapêuta desfaz do trabalho do psicólogo que, também, desqualifica o psiquiatra. O nutricionista fica com nojo do endocrinologista que briga com o nutrólogo que odeia o nutricionista. O enfermeiro desce o cacete no médico da enfermaria e este, também, esculhamba toda a enfermagem. O médico, em geral, fala bobagem sobre todo mundo... CARAMBA!!! Será que não somos capazes de sentar e dialogar? Argumentar, concordar, discordar, confirmar as coisas ou não e continuar convivendo harmonicamente?

Será que é muito difícil perceber que isso tá errado?!

A segmentação das funções, na área de saúde, que acontece no Brasil, gerando este sem número de profissionais "separados", mas operando pela mesma finalidade, é totalmente sem sentido e isto deveria ser o motivo principal para TRABALHARMOS TODOS JUNTOS E HARMONICAMENTE! Não faz nenhum sentido uma classe ficar criticando a outra, em pequenos grupos, secretamente, com risinhos e piadinhas. Parece até um bando de menininhas pré-adolescentes fofocando umas sobre as outras! Isso não leva ao crescimento de nenhuma delas! Principalmente, isto não nos aproxima de nosso objetivo comum, que é o que deveria nos unir: A PROMOÇÃO DA SAÚDE DAS PESSOAS!

É para isso que todos nós existimos. O nosso trabalho deve visar, exclusivamente, o benefício dos pacientes. O desenvolvimento de novos tratamentos e a aplicação adequada dos já existentes. As divergências PRECISAM ser resolvidas pois, se não forem, corremos o risco de não oferecer o melhor tratamento para cada pessoa. Corremos o risco de não promover a melhor saúde de cada um.

Dedicar-se à área de saúde é doação AO OUTRO, não ao próprio ego! Muito menos ao ego dos outros! Vejo grupos de profissionais e/ou de pacientes se juntando a favor ou contra outros profissionais ou técnicas como se fossem times de futebol. Nós mesmos, que nos dedicamos à Prática Ortomolecular, volta e meia nos vemos atacados por indivíduos ou grupos que bradam, sem conhecimento nenhum, um monte de asneiras contra nossos pontos de vista e técnicas de trabalho. Mal sabem eles que um monte de práticas, hoje consideradas ortodoxas, vieram dos trabalhos em Ortomolecular. Se parassem pra estudar ou conversar um pouquinho, veriam que podemos desenvolver maravilhas juntos, pois ninguém detém mais do que um pequenino fragmento da VERDADE.

Se conseguirmos juntar os pequeninos fragmentos de posse de cada um de nós, conseguiremos formar um pedaço cada vez maior de conhecimento, sabedoria e amor pela própria humanidade.

Pelo amor de Deus, colegas que se dedicam a cuidar da saúde das pessoas, de quaisquer áreas de atuação, vamos nos UNIR e DEIXAR DE TANTA BABAQUICE!

Vamos JUNTOS!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A tal da FORÇA DE VONTADE.

Hoje o POST vai ser mais livre, menos técnico.

Atendi uma paciente que me veio com uma afirmação que eu ouço com muito mais frequência do que eu gostaria: "eu não tenho força de vontade."

Toda vez que eu ouço isso, eu penso: "quem foi o desgraçado que inventou essa idéia?"

Não sei quem foi o infeliz que inventou de determinar se as pessoas têm ou não essa tal de "força de vontade", mesmo porque eu não consigo definir direito esse troço. Encontro um monte de explicações por todo lado, mas fica parecendo uma entidade fantasmagórica ou mágica que as pessoas "de sucesso" têm de sobra e as "fracassadas" não têm. Isso atrapalha todo tipo de tratamento, pois todos tendem a se julgar como tendo ou não o tal "super-poder".

Agora, falando sério, eu até encontrei umas definições interessantes sobre isso, mas tudo me parece uma mistura de alguns gramas de resiliência com umas colheradas de resignação, adicionado o molho composto por condições favoráveis. É multifatorial pra caramba e vago pra cacete!

O que costumo encontrar, na prática, são pessoas muito boas e focadas em algumas coisas e nem tanto em outras. Todas têm MUITOS motivos pra ser assim, considerando a resultante de absolutamente todas as suas vivências... de toda a sua VIDA! Não acredito que ninguém seja fundamentalmente fraco ou forte, mas sim no fato de que a neuroquímica de cada um é diferente e responde, de forma individual, a toda a carga de experiências que cada pessoa traz.

A paciente que citei, por exemplo, é uma profissional, cuida de 2 filhos, o marido (que quase sempre é como mais um filho, tenho que admitir), está estudando para realizar uma prova de concurso público super-disputada e quer me dizer que não tem a tal da força de vontade porque tem dificuldade para seguir a dieta que eu propus pra ela!!!!! (?!?!?!?!?!) Será que uma pessoa que dá conta de tudo isso tem, realmente, falta de força de vontade, ou será que ela está simplesmente sem mais energia disponível pra tanta coisa?! Será que não é uma simples associação de circunstâncias desfavoráveis? Não pode ser apenas cansaço e desgaste? Garanto pra você que ela é, na verdade, uma pessoa super capaz, que se supera todos os dias, em um monte de coisas, não sobrando tanta energia, talvez, pra mais uma "obrigação".

Acredite. Você cansa! Eu canso! Todos cansamos e temos limites. Qualquer pessoa é mais capaz com as circunstâncias favoráveis e menos capaz com desfavoráveis. É óbvio que vamos ver, a todo tempo, pessoas superando limites. Isso é ótimo mas, além disso, é a resultante de um tantão de forças que a impulsionaram neste sentido.

O que quero dizer é o seguinte: aquela "super-pessoa" que você viu alçando vôos maravilhosos e rompendo as "maiores barreiras do Universo" é uma felizarda simplesmente por ter conseguido agregar as condições adequadas no momento necessário. Merece crédito, sem dúvida, mas não é um "ser iluminado e diferenciado" de você. VOCÊ também é capaz de realizar grandes feitos, desde que agregue as condições necessárias. VOCÊ também pode romper barreiras aparentemente intransponíveis, desde que se disponha a isso. Se a tal "força de vontade" for a disposição para realizar, aliada a condições adequadas, então qualquer um a tem, sacou?

Force sua cuca e force os circunstâncias no sentido que te favoreça. Dê uma lida neste post e veja mais sobre isso, relacionado com dietas.

Conquiste a tal força de vontade. Ela é de todos!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Quem tem medo do hormônio mau, hormônio mau, hormônio mau?

Vamos falar de hormônios hoje. Sabe por quê? Porque precisamos falar muito sobre isso, esclarecer dúvidas e quebrar velhos tabus. Precisamos começar a compreender, de fato, pelo menos o pouco que realmente sabemos sobre eles para parar de pensar besteira, falar bobagem e fazer asneiras.

Antes de tudo, vamos compreender o que são hormônios.

Estas intrigantes e fantásticas substâncias, produzidas por nossas glândulas endócrinas e alguns neurônios especializados. Têm inúmeras funções no nosso organismo, servindo como um tipo de comunicação entre tecidos diferentes e distantes. Por exemplo, a hipófise produz TSH (Hormônio Tireo Estimulante) que chega na tireóide e a estimula a produzir seus hormônios, fundamentais para a regulação metabólica de todo o nosso corpo. Estes mesmos hormônios, produzidos pela tireóide, quando chegam à hipófise, através da corrente sanguínea, "informam" que a produção está ocorrendo e a liberação de TSH diminui. Interessante, né?

O que quero te mostrar é que estas substâncias chegam a outros tecidos e os incitam a "tomar atitudes", regulando suas ações e suas relações com outros tecidos, mantendo a harmonia entre os órgãos e tecidos. É isso que hormônios fazem: harmonizam o organismo... quando tudo está funcionando direitinho.

Quando não funciona, a desarmonia impera. Pense em um pâncreas que, por algum motivo, não produza insulina adequadamente. A insulina é o principal hormônio de regulação dos níveis de açúcar no nosso sangue. Se o pâncreas não consegue produzi-la direito, estamos falando da instalação de um quadro de diabetes! Quer mais desarmonia do que isso?

Este balé hormonal se manifesta, de forma muito ilustrada, no crescimento humano, no período da puberdade. Quando a criança começa a se tornar um adulto, os hormônios são responsáveis por ordenar, a diversos tecidos, que "mudem de atitude" e desenvolvam as características sexuais secundárias, começando a preparar a pessoa para a vida adulta e suas funções reprodutivas. São inúmeras alterações estruturais e de regulação entre tecidos que precisam "se comunicar" para que tudo possa ocorrer (novamente) em harmonia.

Então é isso. Já temos uma idéia de que os hormônios são sinalizadores entre tecidos e órgãos, servindo como reguladores fundamentais das funções normais do organismo e de seu desenvolvimento. São importantíssimos e eu posso te garantir, com 100% de certeza, que nenhum deles tem a "função de gerar câncer". Parece lógico, não?

Vamos agora partir para um outro raciocínio. Ao longo da infância e adolescência, falando em hormônios sexuais agora, há uma elevação paulatina dos seus níveis no sangue, notadamente a partir da adolescência. Esta elevação vai atingir seu pico entre 19 e 22 anos de idade (este período varia) e, a partir dos 25, vai alcançar um platô e... começar a cair. É isso mesmo. A partir daí, os valores vão começar a diminuir e a disponibilidade destas maravilhosas substâncias reguladoras e estimulantes do desenvolvimento do organismo vai se tornando cada vez menor. As "pausas" começam aí, apesar de só ficarem óbvias muitos anos depois.

Tome como exemplo a menopausa. Entre os 46 e 56 anos de idade, mais ou menos, as mulheres costumam "entrar na menopausa". Isto é definido como a partir do momento em que a menstruação já estiver sem acontecer há 12 meses. Pode (e deve) ser checado nos exames de sangue também. É um acontecimento bem marcante e ilustrado pela ausência do sangramento e dos sintomas que costumavam vir com ele, mas tem um detalhe importante. Esta "menopausa" não acontece neste momento, exatamente. Ela já "vem acontecendo" há muito tempo, desde quando os níveis hormonais começaram a declinar, lá na juventude dos 26 anos, culminando na ausência de menstruação agora. É o resultado de muitos anos de queda hormonal até alcançar um limiar onde os ciclos ovarianos cessam.

Sabe o que tem de mais interessante nisso? Muitos anos de queda hormonal significa muitos anos de redução da presença destes fatores químicos de harmonização entre os tecidos. Significa que, ao longo do tempo, os tecidos que dependem dos hormônios em questão para se manter regulados, foram ficando cada vez menos regulados. Menos harmônicos com o todo que é o organismo. Uma tradução disso é o próprio envelhecimento, a perda de capacidades físicas e mentais, a queda da libido e muitas mudanças comportamentais.

Agora vamos avançar este raciocínio mais um pouquinho. Se estes tecidos passam 20 a 30 anos com cada vez menos hormônios regulando suas funções, você imagina quantos problemas podem surgir ao longo de todo este tempo? Pense em uma equipe de trabalho que vai, aos poucos recebendo cada vez menos orientações de seus chefes, chegando ao ponto de nem ter mais a presença franca desta chefia. Não vão ser cometidos erros que podem levar ao fracasso do trabalho?

Por tudo isso que expliquei, trago a pergunta: será que a presença de hormônios pode trazer problemas ou, na verdade, sua falta crônica é que traz verdadeiramente doenças e distúrbios ao organismo? Você já viu pessoas jovens, cheias de hormônios naturalmente, apresentarem cânceres dependentes de hormônios ou você vê isso em pessoas com mais idade e, consequentemente, que já vivem há muitos anos em falta de níveis hormonais adequados?

Eu te digo: uma reposição hormonal bem executada, respeitando as características de cada paciente, só pode trazer muitos benefícios. Se for iniciada mais cedo, com o intuito de diminuir cada vez mais a falta destas fantásticas substâncias no nosso organismo, considerando os limites fisiológicos, melhor ainda.

Procure um profissional qualificado, que tire suas dúvidas com explicações que vão além de conceitos antigos e sem fundamento e que tenha responsabilidade em suas prescrições. Ele será seu maior aliado.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cuidado com a Cuca!

Monteiro Lobato...


Pense num cara genial! Agora eleve à enésima potência. Talvez, então, você chegue na grande sacada que este fantástico escritor teve, retratando a grande vilã, nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, como a CUCA.

Pra quem não conhece, provavelmente por uma questão de idade (tô ficando velho... hehehe), a Cuca é uma jacaré enorme e com poderes mágicos, como uma bruxa, que vive atormentando a turma do Sítio. Procura na Internet que você vai encontrar um monte de coisa.

OK, mas por que eu tô falando disso agora? É simples. A grande vilã, que atormenta nossas vidas e nos atrasa quando falamos em alcançar objetivos é justamente ela. A Cuca!

Sério. É claro que eu não estou falando em uma bruxa jacaré! Tô falando mesmo é da nossa cabeça. Nada é mais útil, ou mais limitante, do que a nossa própria "cuca". Sua mente serve para você ter idéias, avaliar, planejar, executar, lidar com o inesperado. É uma maravilhosa caixa de ferramentas que pode te levar até onde desejar e puder. O problema é que ela é cheia de nós, crecar, traumas e quinquilharias que podem te atrapalhar em desenvolver e alcançar tudo isso. É preciso saber lidar com esta parceira/oponente pois, se não fizermos isso, dificilmente vamos alcançar nossos objetivos.

Agora você pode estar pensando:

- Pois é. Já deixei de fazer um bocado de coisas porque fiquei me embolando dentro da própria cabeça...

Ou então:

- Que nada! Quando eu quero alguma coisa, eu faço!

Pronto. Independentemente de você ser mais negativo ou ingênuo, quero te propor um entendimento. Tem muita coisa que passa na sua cabeça que você simplesmente nem percebe. Chame de inconsciente, subconsciente, encosto, bruxaria ou o nome que quiser, mas saiba que isso é real e define a maior parte das suas tendências de ações. É uma parte do seu cérebro que é animal, infantil e egocêntrica e... é lá que vive a Cuca! É lá em uma parte evolutivamente muito antiga do seu encéfalo, onde residem os impulsos de sobrevivência mais básicos e onde uma certa amoralidade impera.

Esta "Cuca" é justamente a que fica viciada em açúcares e outros elementos nutricionais viciantes. É lá que o descanso parece muito mais interessante e prazeroso do que o exercício. Neste lugarzinho reside a origem da idéia de "eu mereço este brigadeiro pois estou tão cansada..." Deste obscuro recanto vêm idéias e impulsos tão puros e primais que você nem percebe que eles estão regendo suas ações. Fica pensando que está sempre "no controle" mas, infelizmente, não é bem assim.

O legal, pra não dizer que estamos contando uma história de terror, é que neste mesmo lugar fica o prazer de alcançar uma meta. Lá está a satisfação por ter realizado um exercício bem feito e estar no caminho certo para alcançar seus objetivos. Não é um lugar ruim e nem esta "Cuca" é, necessariamente, maligna. Tudo depende de condicionamento.

Tudo precisa ser modulado.

Somos "animais racionais". Precisamos de um certo adestramento. Você não engordou racionalmente e, portanto, não vai emagrecer direito contando exclusivamente com o racional. Você não está sedentário porque é uma pessoa burra e não entende os benefícios do exercício físico e, por isso, precisa de um empurrãozinho 'irracional" pra conseguir se aplicar em um programa de treinamento.

Tá sacando a idéia?

Preste atenção nos seus impulsos e desejos e tente perceber quais estão na contramão dos seus objetivos e realizações. Busque compreender e comece a buscar maneiras de mudá-los. Vá entendendo cada vez mais o que seu animal interior procura e tente, aos poucos, puxá-lo pro caminho correto. Procure repetir, tantas vezes quanto puder, atitudes construtivas no sentido das suas metas.

Fazer isso sozinho pode ser muito difícil ou, até mesmo, impossível, por isso eu te oriento a buscar dois profissionais fundamentais para seu sucesso: o Coach e o Psicólogo. Esta dupla vai te ajudar, sem dúvida, a compreender a si mesmo, suas metas e dificuldades e planejar como alcançar o sucesso.

Cuidado com a Cuca. Ela é perigosa e poderosa. Busque usar este poder a seu favor.

Se module.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Regulando SAÚDE ou DOENÇA?

O que leva um órgão regulardor nacional a tomar decisões, em geral, no mínimo incoerentes, pra não
dizer pior?

Ontem, dia 02/07/2015, tomei conhecimento da notícia de que a ANVISA, contrariando uma lei, aprovou o uso de um agrotóxico, mais nocivo do que outros liberados para a mesma finalidade. Segundo a lei, de 1989, não deve conseguir registro um produto que seja mais nocivo do que outros já existentes.  A agência alega um "erro" de classificação e, mesmo sem todos os laudos conclusivos, optou pela liberação do produto. Outros casos similares já ocorreram, no passado e, mesmo com denúncias e pareceres em contrátio da AGU, os erros continuam se perpetuando. (Todas estas informações vêm diretamente da reportagem da Folha de São Paulo de ontem).

Parece mentira, né? Quando eu leio estas coisas eu também fico assim. É como se fosse uma anestesia mental. Como se fosse uma história de ficção, ou de teorias da conspiração, mas o pior é que é a realidade. Pessoas reais, com funções e compromissos públicos reais, tomam decisões que contrariam uma LEI para liberar um produto que vai causar MAIS MAL a outras pessoas que, supostamente, elas deveriam estar defendendo.

Melatonina
Não tem como a gente não pensar as piores coisas. Na melhor das hipóteses, as pessoas envolvidas não têm capacidade técnica para decidir (eu duvido um pouco). Na pior das hipóteses... vocês têm visto o que acontece no nosso país, em outras notícias, sobre outros temas. Este não seria diferente. Ficamos no campo das hipóteses, perdidos no achismo, mas seria impossível pensar diferente com algo tão absurdo acontecendo.

O que mais me deixa abismado é que esta mesma agência, estas mesmas pessoas, o mesmo ministério também, dificultam e/ou impedem a entrada, no nosso país, de substâncias como a melatonina e o DHEA, vendidas livremente em países que têm agências reguladoras extremamente eficientes e respeitadas. Quando a gente pondera isso, se pergunta: por que são proibidos então? São tóxicos? São nocivos à saúde? NÃO! Nada disso.

A melatonina é um hormônio fantástico, produzido no nosso encéfalo, com funções que envolvem a boa qualidade do sono e um potencial antioxidante simplesmente INCOMPARÁVEL. Se você quer ter saúde cerebral, precisa ter níveis adequados de melatonina. A partir dos 30 anos, aproximadamente, a produção natural apenas cai, o que justifica a suplementação, sempre em doses pequenas e individualizadas. Já vi um número enorme de pessoas recuperarem um sono de qualidade e melhorarem muito suas vidas com o simples uso deste suplemento. O DHEA, por sua vez, é um hormônio produzido nas glândulas supra-renais que, além de servir para se converter em outros hormônios, como testosterona e estradiol, tem função na manutenção da saúde cerebral, melhorando a memória, a assertividade, a libido e protegedo o cérebro contra os excessos de cortisol.

Cadê os malefícios destas duas substâncias, por exemplo? Como qualquer suplemento alimentar, meidcamento ou, até mesmo, alimento, elas precisam ser utilizadas corretamente para serem plenamente benéficas para a saúde. Você conhece algo que não seja assim? Estas duas substânias, no uso correto, só trazem BENEFÍCIOS à saúde humana. Por que não estão liberadas? Mistéééério...

Enquanto isso, ao nosso redor, o paracetamol, molécula lícita que mais males à saúde causa no mundo, entre os medicamentos, continua liberado e sendo vendido sem receita...

E aí? Será que regulam nossa saúde... ou nossas doenças?

sábado, 27 de junho de 2015

Você sabe o que é DEPRESSÃO?

Toda hora a gente vê alguém falando que está ou esteve em depressão. Quando não é assim, é falando que conhece alguém que está ou esteve. É gente pra caramba reclamando disso. É gente pra caramba sofrendo, direta ou indiratamente, por estes "rebaixamentos de humor".

Apesar desta enorme quantidade de pessoas queixosas, de si mesmos ou de outros, precisamos compreender o que é o distúrbio DEPRESSÃO e o que é um estado depressivo, pois são coisas muito diferentes. Quem tem a doença, costuma estar em estado depressivo mas, quem está em estado depressivo, não necessariamente tem a doença depressão.

O que quero dizer é simples. A perda de um ente querido e próximo, por exemplo, por mais que te entristeça ou "deprima", tende a te deixar em estado depressivo, não te enquadrando, necessariamente, no diagnóstico de depressão. É claro que um evento como este pode desencadear o desenvolvimento da patologia, mas isso não é regra. Costumamos entrar em estado depressivo, como consequência de eventos negativos, e ficamos neste estado por um tempo até que consigamos reordenar nossas mentes e atividades, reerguendo nosso humor e dando continuidade à vida. Os processos terapêuticos podem ser úteis, nos casos mais graves, mas medicamentos não costumam ser necessários.

O distúrbio denominado DEPRESSÃO é algo mais complexo e que, via de regra, não vai se "resolver" sozinho. Costuma ser um quadro mais longo onde, inclusive, podem haver alterações na própria capacidade do indivíduo produzir neurotransmissores cerebrais, fazendo com que o mesmo fique em estado de rebaixamento de humor mesmo que não hajam motivos diretos. Muitas vezes, quando há motivos, eles podem ser superlativamente interpretados e considerados, levando a reações muito maiores do que o estímulo que as desencadearam. A psicoterapia é FUNDAMENTAL para o tratamento deste distúrbio e pode ter seus resultados maximizados pelo uso de medicamentos adequados.

A melhor maneira de saber se você está passando por um momento depressivo ou se tem mesmo o distúrbio é passando por uma avaliação com psiquiatra ou psicólogo. Não tente se diagnosticar sozinho, pois fazer isso corretamente é praticamente impossível. Busque auxílio profissional se você está apresentando sintomas como os seguintes:

- tristeza profunda, com ou sem motivo aparente;
- dificuldade para dormir;
- alteração do apetite para mais ou para menos;
- alterações no comportamento sexual;
- falta de ânimo ou um cansaço quase incapacitante;
- choros aparentemente sem motivo;
- reações agressivas desproporcionais aos estímulos;
- negatividade exacerbada, pessimismo;
- incapacidade de sentir-se satisfeito;
- angústia;
- dores corporais sem causa aparente;
- medo ou insegurança aparentemente sem justificativa.

Se você está profundamente triste, por conta de algum acontecimento específico em sua vida, procure dialogar sobre isso, se possível, com um psicólogo. Esta é a melhor maneira de "processar" os acontecimentos e continuar caminhando adiante. Não se deixe "travar" e perder tempo apenas por não procurar uma ajuda. Aproveite pra dar uma lida neste outro post aqui.

Acredite no poder da mente humana, tanto para te fazer mal quanto para te fazer bem. Use isso a seu favor. Busque auxílio.

Sozinho você vai longe mas acompanhado você vai até onde puder sonhar.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Como se MODELA um CORPO?


Seu corpo é um conjunto de estruturas bastante complexo.
Pense assim. Em torno de um esqueleto, feito de ossos rígidos, estruturam-se diversos músculos


posicionados, de forma estratégica, para conectar e sustentar estes ossos. Além disso, utiliza-os como apoio e como "braços de guindaste" para manter tudo no lugar, bem sustentado e para executar movimentos, os mais variados. Entremeando tudo isso, há um monte de tecidos conectivos, tendões, vasos sanguíneos, órgãos e gordura, dispostos de maneiras variadas também, em uma organização maravilhosa que Deus montou direitinho pra ser habitada, temporariamente, por um ser humano.

Osso pesa bastante, músculos pesam muito, gordura não pesa tanto, os órgãos tem seus conteúdos fluidos ou não, variando mais ou menos de acordo com a natureza funcional de cada um. Tudo isso é dinâmico e fica modificando o tempo todo, todo dia, toda hora... É um balé complexo e divino.

Pensando desta forma e considerando os inúmeros tipos de células e tecidos do seu corpo e as incontáveis relações estabelecidas entre eles, eu te pergunto: será que uma simples medida de peso pode refletir o equilíbrio entre estas estruturas? É claro que NÃO! (Leia PELAMORDEDEUS, pare de se pesar!)


Além disso, será que simplesmente perder peso, ou até mesmo gordura, é o suficiente para te dar uma modelagem corporal adequada, estetica e funcionalmente. Repito em alto em bom tom: NÃÃÃOO!!!

Toda esta associação de estruturas musculares, ósseas e órgãos se relaciona e isto precisam ser levado em consideração quando pensamos em modelagem corporal. Perder gordura, onde ela não deva estar abundantemente, é sempre legal, mas precisamos ganhar massa muscular de acordo para que não fiquemos sofrendo com a flacidez ou, até mesmo, com a redução da capacidade funcional.

É isso mesmo. Você pode emagrecer TANTO que comprometa sua força muscular. Isso pode comprometer, até mesmo, sua postura, por redução da capacidade da musculatura acessória postural (são vários músculos, de vários tamanhos, trabalhando sem que você nem perceba direito). Músculo não é só "muque, bundão e coxão". Músculos são estruturas de trabalho, sustentação e regulação metabólica. São SUPER importantes e você vai sentir muita falta deles no futuro se não cultivá-los direito na juventude.

Você também pode ganhar tanta massa muscular que comprometa o posicionamento do seu corpo ao sentar ou deitar, por exemplo. Isso acontece com alguns treinamentos exagerados e regados a drogas usadas com finalidades questionáveis. Pense sempre que a musculatura precisa evoluir de forma harmônica, Um equilíbrio precisa ser respeitado. Sem isso, o tiro pode sair pela culatra e você pode ter resultados inestéticos ou, até mesmo, lesões de músculos, ossos e/ou tendões. Músculos trabalhados de forma equivocada podem interferir, inclusive, no funcionamento dos órgãos internos, trazendo consequências imprevisíveis.

A gordura, por sua vez, também é uma parte importante do seu corpo. A que fica logo abaixo da pele, por exemplo, tem função de controle térmico e contra choques mecânicos. Isso quer dizer que você NÃO DEVE ficar na neura, tentando SECAR tudo. Nada no seu corpo existe à toa. A gordura realmente ruim, que deve ser SEMPRE combatida, é a visceral, que fica entremeando as vísceras da cavidade abdominal e favorece inúmeras doenças e a manutenção da Síndrome Plurimetabólica que é, a rigor, uma relação entre pressão alta, dislipidemia, glicemia irregular e grande volume abdominal, com consequências terríveis para a saúde. O que mais combate gordura visceral é o controle da alimentação, procurando um índice glicêmico sempre mais baixo. Eu encontro isso nas tendências alimentares Low Carb, Paleo e Primal, mas qualquer nutricionista bem informado pode compor uma rotina nutricional adequada para que você fique bem com isso. Resumindo a idéia, preocupe-se em reduzir a circunferência do abdome muito mais do que diminuir seu peso.

Compilando as considerações, pra modelar direito um corpo a gente precisa de uma alimentação adequada, com exercícios físicos individualizados de acordo com nossos objetivos e nossa funcionalidade corporal, respeitando os limites do organismo e, com isso, nossa saúde. Só emagrecer ou só ganhar massa muscular não vão, necessariamente, favorecer essa "modelagem". Este trabalho é complexo e deve ser realizado, preferencialmente, por uma equipe de médico, nutricionista e educador físico, podendo ser regiamente complementada por fisioterapeuta, coach e psicólogo. Isto seria o ideal! Se não der pra fazer assim, tente ter pelo menos os 3 primeiros.

Trabalhando seu organismo, de forma equilibrada, o seu peso pode, ao invés de diminuir, AUMENTAR. E isso pode ser ÓTIMO, se for dentro de um equilíbrio adequado entre gordura e massa muscular. Pense nisso.

PARE DE SE PESAR.

VEJA SE AS ROUPAS ESTÃO FICANDO MAIS CONFORTÁVEIS OU FOLGADAS.

Equilibre-se. Você não vai ser vendido a peso.

Seu corpo é MUITO mais que isso.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Ta-Ta-Tapioca

Vamos lá, pessoal.

Este é mais um daqueles posts onde vou falar sobre um tema que tem sido amplamente difundido mas não vou concordar, necessariamente, com tudo que tem sido dito. É a nossa tentativa de contribuir para uma base de informações mais crítica e mais útil para vocês, que ficam vulneráveis e submetidos a uma avalanche de notícias com conteúdo, no mínimo, truncado. Não somos detentores da verdade, mas sai cada "pedrada" por aí que nos sentimos na obrigação de ajudar a esclarecer.

Você come tapioca?

Sendo sua resposta positiva ou negativa, este post serve do mesmo jeito. No primeiro caso, pra você saber direito o que tá fazendo. No segundo, pra saber o que deve ou não fazer.

Digo tudo isso porque a tapioca não é, EXATAMENTE, como tem sido alardeada por aí. Não é questão de ser vilã ou mocinha mas, como qualquer outro alimento, deve ser compreendida e interpretada de forma clara, sob risco de levar quem a consome a alcançar resultados diferentes dos seus objetivos.

Tapioca é um subproduto da fécula de mandioca, de origem indígena e tipicamente brasileira. É utilizada para fazer um monte de pratos típicos mas, ultimamente, tem sido muito difundida na produção dos beijus ou crepiocas. Cada um recheia com o que quiser, de acordo com sua dieta e suas metas, e vai todo mundo comentando e distribuindo receitas da "tapioquinha" com isso ou aquilo. Muito legal... mas nem sempre.

Pense assim. Este produto é fundamentalmente uma goma. Uma cola. Uma massa quse exclusivamente formada por amido, ou seja, uma longa cadeia de glicose. Aproximadamente 89% deste pozinho meio aglomerado e branco é composto por carboidratos e... DE ALTO ÍNDICE GLICÊMICO (IG). Isso significa que, ao consumirmos este alimento, a glicemia sanguínea se eleva rapidamente. O IG da tapioca é 116! Mais alto do que o do pão branco. Por conta disso, diabéticos e pessoas em síndrome plurimetabólica devem, logo de cara, evitar o se consumo. A idéia de que a associação com outros alimentos de maior IG venha a corrigir o IG da refeição como um todo não salva, neste caso. É muito alto!

Se você é um atleta de alto desempenho ou está em um programa de ganho de massa corporal E está SENDO ACOMPANHADO por um NUTRICIONISTA COMPETENTE, vai poder fazer uso deste alimento dentro das recomendações do profissional. Se não for este o caso, pense duas vezes. É um alimento de alto IG, sem conteúdo de fibras que justifique seu consumo, com teores de vitaminas e minerais desprezíveis, bem como de proteínas ou gordura desconsideráveis. Eu, sinceramente, não sei nem se chamaria de alimento ou apenas de comestível.

Ela tem sido muito difundida pelo fato de não conter glúten, servindo como um substituto para o pão. Isso é verdade. Tapioca não tem glúten. Se a necessidade for apenas fugir dele, beleza. Use a tapioca, mas saiba que ela vai estar te proporcionando picos insulínicos totalmente indesejáveis e que isso fará com que você rapidamente sinta fome de novo. Se seu objetivo for emagrecer, não sei se é uma boa idéia. Provavelmente, não.

Concluindo, não sei se é uma opção alimentar interessante mas, nas mãos de um nutricionista habilidoso, pode ser útil.

Bom-senso sempre!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

E tem que malhar TODO dia MESMO?!


Este texto é mais uma contribuição do nosso Educador Físico Jair Silvany!

Nunca se deve faltar um dia de treino. Quem acompanha “celebridades fitness” em seus perfis em


redes sociais, ou até alguns profissionais da área, sempre vê esta mensagem.

Vamos lembrar que temos compromissos, família, trabalho e nem sempre conseguimos seguir o treino como deveríamos.

Não se sintam culpados ou desestimulados. É possível faltar algumas aulas sem que se comprometa o treino. Antes de tudo, não existe um cálculo ou numero exato que diga quantos dias são necessários para afetar o treinamento. O resultado está mais ligado a respostas fisiológicas de cada um, hábitos alimentares, nível de condicionamento, entre outros motivos. Por exemplo, uma pessoa que é iniciante, que treina só há alguns meses, irá ter uma perda em seu condicionamento muito maior do que uma pessoa que já treina há anos. Quanto mais bem treinada a pessoa for, mais tempo será necessário para que ocorra a influência no treinamento.

Um treinamento bem elaborado, bem periodizado, apresenta ciclos de maior e menor intensidade, para que os resultados apareçam de maneira eficiente. Desta forma, um treino bem planejado tem momentos de descanso, de redução de volume e intensidade, para que possa ocorrer a supercompensação. Sendo assim, nem todos os dias sem treinar são prejudiciais. Para ter uma noção, um fisiculturista chega a treinar um grupo muscular apenas uma vez durante a semana inteira! Como já expliquei, em um texto passado, os benefícios do treinamento estão mais ligados à intensidade que ao volume.
Um estudo brasileiro comparou três grupos de indivíduos “comuns” que faltavam 20%, 15% e 5% dos seus treinos. O estudo recomendou um mínimo de 80% de frequência aos treinamentos pré-estabelecidos para que não haja uma perda significativa de rendimento. Outro artigo, que trata de alta performance, avaliou que atletas bem treinados, não tiveram queda de rendimento após ficarem 1 semana sem treinar sendo que, depois deste período, houve um decréscimo de performance.

Existem muitos outros estudos focados nos mais variados públicos e métodos. O que fica claro é que, de acordo com o nível de treinamento de cada pessoa, mais tempo ela vai demorar para ter perda de rendimento e, conseqüentemente, de progresso.
 
Uma dica que eu dou é de que se você vai ficar um período de até uma semana sem conseguir treinar, aumente a intensidade de seu treino anterior.
Outra situação bastante interessante de se fazer é realizar treinos de manutenção, caso seu problema seja tempo. Treine somente com exercícios multiarticulares. Eles podem ser curtos, com duração de 20 a 30 minutos e vão fazer com que você mantenha seu condicionamento.


Faça ao seu melhor e seja feliz!